Veja as capas variantes de Action Comics # 1000
Fonte: UHQ
Em abril, a DC Comics lançará a edição comemorativa Action Comics # 1000.
A marca inédita para uma revista norte-americana de super-heróis será
publicada no mesmo ano em que o Superman completa oito décadas desde
a sua primeira aparição, em Action Comics # 1 (1938).
A revista será lançada com oito capas
variantes, cada uma celebrando uma década de vida do Homem de Aço, e a
editora divulgou os desenhos com os nomes de seus respectivos artistas.
Superman | Action Comics 1000 revela que vilão pode ter destruído Krypton
A DC Comics lançou esta semana nos EUA Action Comics #1000, publicação que conta com a estreia de Brian Michael Bendis na editora. O escritor criou uma história de 12 páginas onde o Superman enfrenta um novo vilão chamado Rogol Zaar, que revela ter destruído Krypton. Confira:
Durante a batalha, o personagem diz que “limpou a galáxia da praga kryptoniana”. Agora, ele chegou até a Terra para terminar o trabalho. No final da HQ, ele diz que destruiu o planeta natal do Superman.
Se for realmente verdade, essa será uma grande mudança na origem do
herói – pois, normalmente, a destruição é atribuída a causas naturais. A
ideia de uma destruição “criminosa” foi explorada recentemente em Superman: Terra Um, HQ que não tem ligação com a cronologia atual do herói.
A história continuará em maio, quando será lançada a primeira edição da minissérie de seis partes chamada Man of Steel. Depois disso, Brian Michael Bendis começará a escrever a HQ solo do herói e a Action Comics a partir de julho, com a nova Superman #1 e Action #1001.
Superman | Action Comics 1000 continua história da primeira edição da HQ
A DC Comics lançou esta semana nos EUA a edição 1000 de Action Comics e, entre as diversas histórias da publicação, está “The Car”, obra que continua a aventura que deu origem a primeira capa com o Superman, onde ele destrói um carro (Entenda os motivos aqui). Confira as primeiras imagens:
Na HQ original, Butch Matson rapta Lois Lane após ela se recusar a
dançar com ele. O Homem de Aço aparece para salvar o dia, destrói o
carro do vilão e o deixa pendurado em um poste. Agora, descobrimos que
Butch conseguiu se soltar e encontra seu carro destruído. Então, ele o
leva para loja de reparos mais próxima.
O mecânico dispensa a explicação de Butch – pois acredita que a
colisão foi causada por bebida -, e diz que não vale a pena arrumá-lo.
Ele deixa o local e encontra justamente o Superman.
O herói se oferece a ajudar Butch, pois descobre que o passado
sofrido do vilão o levou a vida que tem hoje. Eventualmente, Butch
escolhe o caminho do bem e é visto com seu carro arrumado brincando com
crianças em seu antigo bairro.
A HQ foi escrita por Geoff Johns ao lado de Richard Donner (diretor do clássico de 78 do Homem de Aço com Christopher Reeve). Os desenhos de Olivier Coipel remetem ao estilo da época, reproduzindo até o primeiro uniforme do herói.
Este trio de artistas visuais já participaram de outros grandes momentos da DC moderna, como o surgimento dos Novos 52 e arcos de muito sucesso da década passada, como Batman: Silêncio e Superman: Pelo Amanhã. E o que eles fizeram desta vez?
Apesar de todos saberem que Kal-El e a Kara Zor-El são os últimos filhos de Krypton, vira e mexe alguém altera este elemento da historicidade do Homem de Aço em benefício de criatividade narrativa. Aliás, esta é uma característica comum da bibliografia de Bendis, e quem esperava que ele fizesse diferente quando assumisse o Superman… passou longe.
Com 12 páginas nas mãos para desenvolver sua estreia, Bendis criou um novo vilão – o alienígena Rogol Zaar, cujo nome foi baseada em uma das médicas que cuidou de seu tratamento ano passado – e estabeleceu logo de cara um novo elemento no conhecidíssimo passado de Krypton. Uma explosão natural do planeta? Nem tanto. Bendis plantou um mistério nesta edição que coloca Zaar como responsável pela destruição do mundo natal do Homem de Aço, alegando agir como uma espécie de “limpador racial” que age única e exclusivamente para acabar com kryptonianos. Por quê? Ainda não está claro. Qualquer semelhança com Superman: Terra Um, de JMS e Shane Davis, não deve ser mera coincidência.
Supergirl participa muito rapidamente da revista. Apanhando, na verdade, o que é uma pena. A personagem é mais popular do que nunca e poderia ter uma participação um pouquinho mais relevante na HQ. De qualquer forma, sua presença deixa claro que o Superman de Bendis terá todo o superelenco nas histórias que virão.
Outros elementos típicos da narrativa de Bendis também estão presentes, principalmente um em especial. Sim, os diálogos rápidos e espertos entre personagens estão lá. No caso, estão nas bocas de duas mulheres em um café que tentam esconder o Superman do monstro que o persegue. A discussão entre elas gira em torno da volta da cueca vermelha ao uniforme. Ela deveria estar lá? Será que o Superman deixa de ser quem é quando perde esta simbologia? “Mas espera, a cueca não é um símbolo de esperança ou algo assim?”. Os diálogos são meio bobos e engraçados, mas refletem um papo honesto entre nerds falando sobre o personagem. É Bendis sendo Bendis.
Ainda há muito a ser revelado. Certamente há ceticismo em torno do que o autor pode fazer com um personagem que, a princípio, não tem muito a ver com ele. Contudo, julgar toda a proposta de alguém com a experiência de Bendis por apenas uma história 12 páginas é um pecado. Há muito a ser desenvolvido por trás do mistério principal, da origem do vilão e de como a superfamília será utilizada a partir de agora. Onde está Jonathan? O que aconteceu com o Filho do Homem de Aço? Há muito a ser respondido.
De qualquer forma, Bendis is here. Agora nos resta acompanhar o que ele fará. O saldo, por enquanto, é regular. Ele criou uma história perfeita para Jim Lee fazer o que sabe de melhor e mostrou sua cara na DC. Fora isso, o resto é mistério. A história continuará em DC Nation #0 no mês que vem, com uma prévia da minissérie semanal Man of Steel, desenhada pelo lendário José Luis Garcia-López.
[#Superman80Anos] Como foi chegada
de Brian Bendis ao Superman?
Fonte: Terra Zero
Ontem, o Superman comemorou 80 anos de
vida. À nossa própria forma, celebramos esta data tão especial. Por uma
coincidência incrível do destino (mas o mais provável é que tenha sido um
planejamento invejável), a DC teve a chance de colocar no mercado, em um
natural New Comic Book Day — os dias
em que novos quadrinhos saem por lá, ou seja, às quartas-feiras –, a histórica
1000ª edição de Action Comics, a revista
em que o personagem surgiu em 1938.
Apesar
de ela possuir diversas histórias interessantíssimas, com artistas muito
diferentes e cheios de ideias, o grande destaque dela é marcar a chegada de Brian
Michael Bendis ao Universo DC. Sua primeira experiência na editora? Escrever o
Superman! Ao lado dele estão os veteranos Jim Lee e Scott Williams na
arte, com cores de Alex Sinclair, que trabalha comumente há anos com a dupla.Este trio de artistas visuais já participaram de outros grandes momentos da DC moderna, como o surgimento dos Novos 52 e arcos de muito sucesso da década passada, como Batman: Silêncio e Superman: Pelo Amanhã. E o que eles fizeram desta vez?
Apesar de todos saberem que Kal-El e a Kara Zor-El são os últimos filhos de Krypton, vira e mexe alguém altera este elemento da historicidade do Homem de Aço em benefício de criatividade narrativa. Aliás, esta é uma característica comum da bibliografia de Bendis, e quem esperava que ele fizesse diferente quando assumisse o Superman… passou longe.
Com 12 páginas nas mãos para desenvolver sua estreia, Bendis criou um novo vilão – o alienígena Rogol Zaar, cujo nome foi baseada em uma das médicas que cuidou de seu tratamento ano passado – e estabeleceu logo de cara um novo elemento no conhecidíssimo passado de Krypton. Uma explosão natural do planeta? Nem tanto. Bendis plantou um mistério nesta edição que coloca Zaar como responsável pela destruição do mundo natal do Homem de Aço, alegando agir como uma espécie de “limpador racial” que age única e exclusivamente para acabar com kryptonianos. Por quê? Ainda não está claro. Qualquer semelhança com Superman: Terra Um, de JMS e Shane Davis, não deve ser mera coincidência.
Supergirl participa muito rapidamente da revista. Apanhando, na verdade, o que é uma pena. A personagem é mais popular do que nunca e poderia ter uma participação um pouquinho mais relevante na HQ. De qualquer forma, sua presença deixa claro que o Superman de Bendis terá todo o superelenco nas histórias que virão.
Outros elementos típicos da narrativa de Bendis também estão presentes, principalmente um em especial. Sim, os diálogos rápidos e espertos entre personagens estão lá. No caso, estão nas bocas de duas mulheres em um café que tentam esconder o Superman do monstro que o persegue. A discussão entre elas gira em torno da volta da cueca vermelha ao uniforme. Ela deveria estar lá? Será que o Superman deixa de ser quem é quando perde esta simbologia? “Mas espera, a cueca não é um símbolo de esperança ou algo assim?”. Os diálogos são meio bobos e engraçados, mas refletem um papo honesto entre nerds falando sobre o personagem. É Bendis sendo Bendis.
Ainda há muito a ser revelado. Certamente há ceticismo em torno do que o autor pode fazer com um personagem que, a princípio, não tem muito a ver com ele. Contudo, julgar toda a proposta de alguém com a experiência de Bendis por apenas uma história 12 páginas é um pecado. Há muito a ser desenvolvido por trás do mistério principal, da origem do vilão e de como a superfamília será utilizada a partir de agora. Onde está Jonathan? O que aconteceu com o Filho do Homem de Aço? Há muito a ser respondido.
De qualquer forma, Bendis is here. Agora nos resta acompanhar o que ele fará. O saldo, por enquanto, é regular. Ele criou uma história perfeita para Jim Lee fazer o que sabe de melhor e mostrou sua cara na DC. Fora isso, o resto é mistério. A história continuará em DC Nation #0 no mês que vem, com uma prévia da minissérie semanal Man of Steel, desenhada pelo lendário José Luis Garcia-López.
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