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Escrito por: Vários.
Arte de: Emanuel Simeoni.
Capa por: Alex Garner.
Sinopse: Além disso, o roteirista também dá andamento à investigação da Batgirl no Brasil, onde ela se encontrou com Batwoman e Capuz Vermelho. Ainda que a caracterização do país pelas mãos do autor continue um pouco estranha, ela está infinitamente melhor que nas edições anteriores. Seeley referencia a Favela da Rocinha, trabalho escravo infantil – que infelizmente é uma realidade no Brasil – e ainda cria um vilão novo (Dr. Falsário, em português mesmo), com conexões . O conceito por trás deste novo inimigo envolve temas interessantes como tráfico, os problemas sociais que fazem crianças se envolverem com este tipo de gente tão cedo em suas vidas e muitos outros que estampam as capas de jornais brasileiros todos os dias há anos. Neste ponto Seeley foi muito eficiente na retratação do país e ainda usa estes detalhes para enriquecerem sua narrativa. Ponto positivo para o escritor. Mas mais importante que tudo isso é a revelação de que o Chapeleiro Louco está envolvido indiretamente a toda a trama da história, já que o Dr. Falsário revela sua ligação com ele e a Batgirl para alguns momentos com a mente dominada, parte da narrativa na qual os leitores têm a chance de ver as qualidades de Jason Todd e da Batwoman em ação enquanto um tenta retirar a filha de James Gordon do controle mental alheio e a outra derruba o vilão tupiniquim com um plano muito bem bolado. Certamente é o aparato do Chapeleiro que fez James Gordon enxergar uma arma na mão do bandido no começo da história, provocando todo o acidente no metrô que o levou à cadeia.
Outros tópicos importantes são tratados em ambas as edições para que os leitores continuem informados sobre os eventos que permeiam o resto deste universo: Robin Vermelho deixa claro que Harper Row deve integrar a bat-família no futuro e este deve ser o grande gancho para que a personagem criada por Scott Snyder e Becky Cloonan se desenvolva de verdade. Fica claro que o autor tem preferência por retratar personagens específicos em suas histórias, desenvolvendo suas ideias com eles enquanto os envolve com outros eventos que fazem parte da história. Se na edição #18 o foco é no Crocodilo, na edição seguinte a estrela é Jason Todd e seu lado super-heróico, aprendido com o Batman em seus anos como Robin.
Junto das excelentes artes de Andy Clarke e Emanuel Simeoni, Seeley cria boas edições e mantém o nível da série acima da média de quadrinhos de super-heróis atuais no mercado estadunidense. “Batman: Eternal” continua sólida e uma boa opção de leitura para fãs destes personagens.
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