Agradecimentos a Lorde Vader
Prólogo.
Bárbara
Gordon, tem 1,77m de
altura, olhos azuis, pesa 60 kg e tem cabelos ruivos, é a sobrinha do
Comissário de polícia James Gordon. Sua mãe verdadeira, Thelma, morreu em um
acidente de carro quando ela tinha apenas quatro anos. Como resultado dessa
fatalidade, seu pai Roger tornou-se um alcóolatra inveterado. Quando criança,
Bárbara costumava fantasiar, junto com sua melhor amiga, a possibilidade de
tornarem-se super-heroínas e Batgirl era uma dessas fantasias infantis. Roger
Gordon acabou bebendo até morrer. Sendo assim, a custódia da menina ficou com
James Gordon (seu tio) e ela mudou-se para Gotham City aos 13 anos. Antes de
separar-se de sua melhor amiga, Marcy, esta lhe deu de presente uma boneca da Batgirl
feita por ela mesma e insistiu na ideia de uma identidade heróica para a amiga.
Bárbara integrou-se ao lar de Gordon
imediatamente, e tempos depois ela já havia inclusive esquecido que não tinha
nascido naquela família. Após graduar-se no colegial, ela ingressou na
Universidade Estadual de Gotham e acabou esquecendo quase por completo seu
desejo de tornar-se uma heroína, apesar de manter-se sempre em forma.
Eventualmente, ela conquistou várias faixas de Judô e Caratê e tornou-se também
uma ginasta olímpica e corredora. Formou-se com mérito na faculdade, com
graduação em Biblioteconomia e Sistemas de Informação. Além disso, ela possuía
uma memória fotográfica natural, podendo lembrar-se perfeitamente de qualquer
informação. Após sua formatura, ela tornou-se a principal bibliotecária na Biblioteca Pública de Gotham.
Em determinada ocasião, num baile de
máscaras organizado pela polícia, Bárbara decidiu vestir-se de Batgirl. Ela não
contou à ninguém sobre seu disfarce e fez uma fantasia exatamente igual à
boneca que Marcy havia lhe dado. À caminho da festa, deparou-se com o vilão
Killer Moth tentando raptar Bruce Wayne. Imediatamente ela interferiu e
conseguiu impedir o crime, graças aos seus conhecimentos de artes marciais e
habilidades atléticas. Isso permitiu que Bruce fugisse e aparecesse em seguida
já vestido como Batman. O herói exigiu que ela se identificasse e a garota
propôs então uma dupla revelação de identidades. Obviamente Batman recusou a
oferta. Sendo assim, a nova heroína desempenhou um importante papel na captura
do bandido e Bárbara gostou tanto da sensação de perigo e aventura que decidiu
tornar-se definitivamente a Batgirl. Em seguida ela modificou sua motocicleta e
criou a bat-moto. Nascia assim a combatente mascarada do crime, a versão
feminina do Cavaleiro das Trevas.
Bárbara continuou trabalhando como bibliotecária.
Ao longo dos anos, ela tornou-se grande amiga de Batman e ambos acabaram
revelando suas identidades.
PODERES
& ARMAS:
Batgirl, assim como Batman, conta
com uma infinidade de acessórios que a ajudam no combate ao crime. Seu arsenal
inclui batarangues, ganchos, cabos e cápsulas de gás, entre outras coisas.
Bárbara possui uma incrível habilidade atlética e grande conhecimento de artes
marciais. Para locomover-se, ela utiliza sua possante bat-moto.
Pequenópolis, 1987.
Jor-el insere um
terceiro cristal no painel e Clark vê na projeção que a turbulenta tempestade
do sol vermelho de Krypton criou um espetáculo silencioso de luzes e auroras
naquela noite. Cortinas etéreas e coloridas transbordavam em meio ao céu de
Krypton.
Como ela o havia
resgatado, Jor-El convidou Lara para jantar ao seu lado na sacada da mansão.
Esse gesto de gratidão não era uma mera formalidade; era a coisa certa a se
fazer. Ele havia gargalhado quando os pais da moça vieram pedir desculpas por
sua filha atrevida ter perturbado o seu trabalho. Se Lara não o tivesse
interrompido no laboratório, quem sabe por quanto tempo ele poderia ficar preso
naquele lugar vazio? O cientista queria muito jantar com ela e conhecê-la
melhor.
Agora os dois
estavam sentados juntos naquela noite quente e calma, comendo de várias
pequenas travessas, cada uma com uma iguaria saborosa. Jor-El era meio
solitário, não estava muito acostumado com conversas casuais, mas logo percebeu
que trocar ideias com Lara era surpreendentemente fácil.
Depois do jantar,
os dois olharam para o céu escuro banhado de cores pastéis. Em anos anteriores,
Jor-El havia desenhado e construído quatro telescópios de vários tamanhos de
diafragma nos telhados desses prédios. Mais acima, de forma proeminente, havia
os restos de Koron, uma das três luas de Krypton, e um dia o berço de uma
próspera civilização irmã. Nenhum kryptoniano conseguia olhar para o céu sem evitar
uma pungente sensação de perda. Jor-El refletiu enquanto acompanhava o olhar de
Lara.
- Você já tentou
imaginar quanto poder seria necessário para destruir uma lua inteira? Que tipo
de ciência está por trás disso?
- Ciência? A
ciência não foi responsável por tanta morte e destruição... Jax-Ur sim. Já li
sobre esse tirano nos ciclos épicos. Nenhuma outra pessoa mudou tanto a
história de Krypton.
Jor-El ficou
surpreso com a veemência de sua reação. Lara certamente não tinha medo de dar
sua própria opinião. Ele havia meramente se interessado em decifrar a física
por trás daquelas armas assombrosas. Dardos nova, como eram chamadas. Que tipo
de dispositivo poderia rachar um planeta ao meio e causar uma destruição tão
inconcebível?
Há mais de mil
anos, Jax-Ur havia tentado conquistar Krypton, assim como os outros planetas e
satélites colonizados no sistema solar. O povo de Koron recusou-se a se curvar,
por isso o déspota ameaçou usar as armas de aniquilação. Quando ainda se
recusaram a capitular, Jax-Ur lançou três dardos nova. Depois que as armas
destruíram a lua inteira, o tirano revelou que ainda tinha, pelo menos, outros
quinze guardados em um local secreto.
Mas Jax-Ur havia
diluído muito as suas forças: suas conquistas eram muito rápidas e bem
separadas umas das outras. Sete generais rebelados reuniram exércitos
desesperados de cidades-estados independentes que haviam sobrevivido às
depredações patrocinadas pelo déspota. Os sete exércitos convergiram no grande
lago do delta do Vale dos Anciãos, arriscando tudo para derrotar Jax-Ur. Um dos
conselheiros de confiança do tirano acabou o traindo – se foi por razões nobres
ou simplesmente para salvar a própria pele, ninguém sabe ao certo. O traidor
envenenou Jax-Ur antes que ele pudesse lançar mais uma de suas armas, e o
impiedoso e desprezado vilão acabou morrendo sem revelar onde o seu estoque de
munição estava escondido.
Jor-El deixou sua
imaginação vagar.
- Se eu pudesse
encontrar um desses dardos nova, poderia descobrir como eles funcionam.
- Vamos esperar que
ninguém jamais descubra esse depósito de munição. Ninguém deve ter acesso a
tais armas. É por isso que tecnologias perigosas são proibidas em Krypton.
Ele lhe dirigiu um
sorriso melancólico.
- Ah, sim, sei
disso muito bem. Bati cabeça muitas vezes com a Comissão para Aceitação da
Tecnologia.
Depois da derrota
de Jax-Ur, os líderes dos sete exércitos estabeleceram uma paz duradoura, e os
kryptonianos voltaram a atenção para outras maneiras que tinham de salvar sua
civilização. Como Jax-Ur havia aprendido como fabricar seus dardos nova com um
visitante alienígena, os líderes de Krypton optaram por obstruir qualquer
influência externa. A Conferência dos Sete Exércitos havia banido todas as
viagens interestelares, todo o contato com raças potencialmente destrutivas e
todas as tecnologias perigosas.
Lara olhou para a
lua destruída e em seguida se virou para Jor-El e disse:
- Você não sabe
disso, Jor-El, mas insisti em participar desse projeto com meus pais por sua
causa. Você sempre me fascinou... você e tudo o que representa. Queria estar
onde a História de verdade está acontecendo.
- História?
- A História nem
sempre tem a ver com antigas lendas ou registros. A História está sendo criada
diariamente, e você a está criando mais do que qualquer kryptoniano vivo. Você
pode muito bem ser o maior gênio nascido neste planeta.
Jor-El já havia
escutado coisas parecidas antes, mas sempre lhes deu um desconto. Agora se
sentia desconcertado por ouvir o mesmo dela, que riu discretamente ao notar que
ele havia ficado ruborizado.
Ele rapidamente
apontou para o céu.
- Veja, os meteoros
estão prestes a cair.
A cada mês,
enquanto os cascalhos da lua orbitavam Krypton, a gravidade atraía os
escombros. Fogos de artifício riscavam o céu noturno, irradiados de Koron como
se o satélite ainda estivesse explodindo. Lara foi ficando cada vez mais
cativada enquanto a chuva se intensificava. Formando um risco após o outro,
meteoros rasgavam o firmamento como se fossem unhas cintilantes arranhando o
céu. Estrelas cadentes cintilavam, depois desapareciam.
Enquanto Lara ainda
se mostrava maravilhada com aqueles bólidos particularmente cintilantes, os
pensamentos de Jor-El se voltaram para a Zona Fantasma. Mesmo no meio daquela
agradável circunstância, ele não conseguia fazer com que sua mente de cientista
parasse de trabalhar. Ele havia criado um buraco para outra dimensão, embora
não fosse aquilo que esperava. Não era uma porta para mundos novos e
fantásticos, e sim uma armadilha. Ele alimentava a esperança de poder viajar
para inúmeros universos paralelos, mas agora não conseguia ver vantagem alguma
naquele lugar vazio onde ficara preso, sozinho e à deriva. Antes que a Comissão
para Aceitação da Tecnologia permitisse a administração de tamanha descoberta,
ele teria que demonstrar alguma aplicação prática incontestável.
Quando terminou o
show dos meteoros, Lara se espreguiçou.
- Está tarde. –
Jor-El percebeu que os escombros cintilantes de Koron estavam mais próximos do
horizonte a oeste; ele havia se perdido em pensamentos durante um bom tempo. –
Obrigada, Jor-El, foi uma noite inesquecível.
- Um dia
inesquecível. E amanhã eu vou levar a Zona Fantasma para Kandor. – Ele se
levantou para levá-la de volta aos quartos de hóspedes onde seus pais, seu
irmão caçula Ki-Van e todos os aprendizes estavam acomodados.
Jor-El retirou o
cristal e a projeção se encerrou.
- Quis que vocês
vissem estas imagens para saberem como conheci a mãe de vocês e para conhecerem
um pouco mais sobre nosso extinto planeta Krypton.
Gotham City, outubro de 1999.
Super-Homem sobrevoa Gotham com
Batgirl agarrada por trás em seu pescoço, com as pernas cruzadas em sua cintura.
- Só temos oito minutos
e nem sinal do Chapeleiro ou do Robin... Não faz sentido! Devemos ter rodado a
cidade de alto a baixo umas cem vezes.
- O último lugar em que
procurariam... Puxa vida!
- Exatamente o que
pensei, Bargirl... “o único lugar em que nunca pensaríamos em olhar”.
Departamento de Polícia de Gotham
City
No interior do edifício, todos os
policiais de plantão estão sob o controle do Chapeleiro, inclusive o comissário
Gordon e o sargento Bullock. O vilão faz outra transmissão.
- Cidadãos de Gotham... Sinto
informar que Batman trapaceou. Ele pediu ajuda de alguém de fora da cidade.
Assim, as regras do jogo devem mudar. Já dei início ao meu plano de apoio:
Robin, usando um de meus chapéus controladores de mente, recebeu ordens pra
criar uma distração pro Super-Homem... Envolvendo o maior avião que pudesse
encontrar e um alvo chamado de coração de Gotham City. Apertem os cintos,
meninos e meninas... Vocês têm cerca de dois minutos.
Robin rouba o bat-jato da
bat-caverna deixando Alfred inconsciente.
- É isso aí... Hora da festa.
O Chapeleiro retira a mordaça de
Bruce e aponta a arma para sua cabeça.
- Suas últimas palavras?
- Chapeleiro, escute. Há algo que você
precisa saber...
- Sinto muito, Wayne, mas nada que
diga altera o fato de que Batman terá seu sangue nas mãos esta noite... E só
porque não quer entregar o belo capuz.
Batgirl entra pela janela e diz:
- Abaixe a arma, Chapeleiro. Falo
sério.
- Não pode estar falando sério,
querida.
Todos os policiais presentes na sala
apontam suas armas para a heroína.
- Diga aos rapazes pra dar cabo
dela, comissário.
*****T*****
Centro de Gotham City
O bat-jato dispara dois mísseis que
são destruídos no ar pelo Super-Homem.
- Acompanhando os eventos com sua
superaudição, homem de aço? Ou foi distraído pela missão suicida sobre o centro
de Gotham? O pobre Robin não pode desobedecer minhas ordens, enquanto ambos
usarmos nossos chapéus! Vou manda-lo direto pro Hades e ele levará metade de
Gotham com ele!
Sem ter mais mísseis para disparar,
Robin direciona o bat-jato em rota de colisão contra a movimentada avenida
principal do centro de Gotham. O homem de aço se agarra a uma das asas da
aeronave.
- Robin! Escute! Se não mudar o
curso, milhares de inocentes morrerão!
- Só tem um cara que eu escuto agora
Super-Homem... E ele não usa roupa justa.
Neste instante, o homem de aço
arranca o compartimento da cabine onde Robin pilota o bat-jato.
- Não tenho tempo para ser gentil.
Retirando o chapéu do piloto, o
menino prodígio volta a si e se desespera com o que vê.
- AAGGH!
- Suba, antes que seja tarde demais!
O homem de aço voa até a parte
inferior do bat-jato e o ajuda a levantar salvando a multidão de transeuntes do
centro de Gotham. Robin pousa a aeronave na praça central de Gotham.
- Ei! O que está rolando, Super? A
última coisa que lembro foi de levar uma surra do Chapeleiro. Batman sabe que
estou pilotando o bat-jato dele?
- Não há tempo pra detalhes, filho...
A Batgirl está encrencada.
Super-Homem voa em alta velocidade
em direção ao Departamento de Polícia de Gotham City.
Continua...
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