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NOVA SAGA DA DC NOS QUADRINHOS FAZ GRANDE MUDANÇA NO MULTIVERSO
A batalha épica gerou uma grande consequência!
Fonte: Legião dos Heróis
Nos Estados Unidos, foi publicada na última terça-feira (05-01-2021) a sétima edição de Dark Nights: Death Metal (título ainda inédito no Brasil, que deve ser traduzido aqui como Noites de Trevas: Death Metal). A saga contou com o retorno do maléfico Batman Que Ri e sua trupe de aliados, enquanto os heróis da Terra precisam fazer de tudo para impedir uma catástrofe que poderia destruir o Multiverso DC
Nas páginas da sétima edição da saga, escrita por Scott Snyder e ilustrada por diversos desenhistas, vemos o conflito final entre o Batman Que Ri e a Mulher-Maravilha, que lidera as forças de batalha contra as versões malignas e futuristas de vários heróis e vilões da DC Comics. O plano do vilão é destruir o Multiverso junto de Perpetua, espalhando seu caos insano por toda a eternidade.
No fim, a Mulher-Maravilha consegue levá-lo a uma supernova, onde ele é finalmente derrotado. Porém, esse sacrifício da heroína faz com que ela possa ir a um novo plano astral, onde vê que o Multiverso foi totalmente reconstruído. Da mesma forma, vemos os heróis comemorando o fim da guerra na Totalidade, a fortaleza criada para que possam observar e monitorar o Multiverso. Lá, Barry Allen faz a revelação chocante para Wally West.
Basicamente, o Multiverso que conhecíamos foi totalmente reconstruído. Em vez de um único Multiverso (composto por infinitos universos), temos agora um Omniverso (composto por infinitos Multiversos). E o mais estarrecedor disso tudo é que a Terra-Prime – o universo onde todas as histórias principais da DC Comics são contadas, onde o cânone é estabelecido – já não é mais o centro do universo, como era anteriormente.
Descobrimos então que duas novas Terras tomaram o lugar da Terra-Prime, duas entidades opostas e sobre as quais ainda não sabemos muito bem. Contudo, é revelado que uma dessas Terras se chama Elseworld – uma referência bem direta ao selo de mesmo nome, conhecido no Brasil como Túnel do Tempo, onde eram contadas histórias dos heróis ambientadas em realidades alternativas, como Reino do Amanhã e Entre a Foice e o Martelo.
O que isso significa para o Universo DC ainda é algo que só descobriremos após o Future State, a iniciativa editorial que vai abarcar as revistas publicadas ao longo de janeiro e fevereiro. Ainda assim, é um passo interessante em direção a um novo cânone para a editora, talvez apresentando novos personagens e trazendo histórias mais independentes de uma cronologia fixa.
Além disso, é bem interessante ver como a Terra-Prime (que já foi chamada de Terra-Sigma, Terra-Zero e Nova Terra) deixou de ser o centro de todo o Multiverso. Isso pode aproximar o conceito multiversal da DC do que a Marvel faz nas HQs, onde a Terra-616 é apenas mais uma realidade dentro de bilhões. Isso pode fazer com que novas histórias sejam exploradas e que novos Multiversos – como o Arrowverse ou o Universo Estendido da DC Comics – acabem fazendo parte do cânone oficial da editora.
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