BATMAN #1 (929)



























Uma nova fase do Batman começou nos quadrinhos, sugerindo de cara que o maior detetive do mundo está sofrendo de uma grave doença mental.

Se você tem familiaridade com o personagem, sabe que as tragédias o perseguem, e ele nunca as supera totalmente. A mais recente — e mais dura — foi o assassinato de Alfred, seu fiel mordomo e, por que não, seu pai adotivo.

Em 2019, Tom King tomou a corajosa — e polêmica — decisão de tirar a vida de Alfred. Em uma atitude tão corajosa quanto, a DC manteve o mordomo morto para descobrir como essa nova tragédia afetaria o Batman.

Com sua primeira edição publicada esta semana nos Estados Unidos, a fase de Matt Fraction seguiu essa ponta trazendo o Alfred de volta como um ser imaterial que conversa com o Homem-Morcego.

Em um primeiro momento, os leitores acreditaram se tratar de um holograma, ou uma IA, mas não é o caso. O Alfred está se manifestando de outra forma.

"Ele é um grilo falante no ombro do Batman, um espelho, um trampolim, uma longa agulha brilhante para o seu balão mais sombrio. E ele não é um holograma de IA? de jeito nenhum.", descreveu Fraction no Reddit. "Ele não é nenhuma dessas coisas. E nunca será. Então… não é IA!! não é um holograma!"


Seria esse Alfred um fantasma literal? Bem, Batman #1, de Matt Fraction e Jorge Jimenez, é uma história sobre as doenças da mente.

Na trama, o Batman precisa encontrar o Crocodilo, que fugiu do Asilo Arkham. A exposição a toxinas fez o vilão regredir a um estado mais infantil e menos violento. Ele não é mais um monstro completo, mas uma criança que não tem controle sobre a própria força.

Batman tenta lidar com o Crocodilo usando a força, mas percebe que a situação só piora. É nesse momento que Alfred se manifesta e lembra ao herói que o vilão é apenas uma criança confusa, assim como ele já foi um dia.

O Homem-Morcego, então, tira a máscara, e tem uma conversa reconfortante com esse Crocodilo de mente infantil, que fica mais calmo até a chegada da Dra. Zeller — uma nova e importante personagem da mitologia do Batman.

Quando se depara com a doutora, o Crocodilo diz que sua cabeça não estava boa, e isso fez com que sua casa também não ficasse boa. A doutora promete ajuda, e o vilão aceita voltar para o Arkham.

Quando Crocodilo vai dar as boas novas ao Batman, diz: "Casa, agora. Ela ajudar. Quem ajuda você?" O Homem-Morcego responde: "Minha cabeça está boa, Waylon. Não preciso de ajuda".

Crocodilo, então, encerra dizendo: "Se você diz".

Em resumo, não está claro como o Alfred se manifesta para o Batman, mas o tom da história indica fortemente que o herói "inventou" uma versão do mordomo em sua cabeça.

Estaria o Batman com transtorno dissociativo de identidade ou esquizofrenia? Descobriremos nas próximas edições da fase de Matt Fraction e Jorge Jimenez.

Batman #1, de Matt Fraction e Jorge Jimenez, vale ressaltar, ainda não tem previsão para chegar ao Brasil.









De surpresa, a DC Comics anunciou na ComicsPRO que uma nova série em quadrinhos do Batman está a caminho equipe criativa de Matt Fraction (roteirista) e Jorge Jiménez (artista).

Eu não estaria aqui se não fosse pelo Batman. Foi o primeiro quadrinho que li”, disse Fraction. “Jorge e eu temos uma visão muito voltada para os super-heróis do Batman. Temos um novo Batmóvel, um novo traje, novos personagens, e muitos antigos também – bons e maus; tudo o que torna o Batman o personagem mais legal dos quadrinhos. Queremos celebrar tudo isso.”

Como artista da DC, devo dizer que isso é algo que sempre sonhei em fazer, e poder fazer isso ao lado de alguém tão incrível e talentoso como Matt é simplesmente inacreditável para mim”, acrescentou Jiménez. “Quanto ao meu trabalho no Batman, o lado artístico, tenho dedicado anos de trabalho duro a esta série. Ao longo do tempo, tive que me adaptar a diferentes estilos e ritmos, aprendendo e aproveitando cada passo do caminho. Explorei a cidade de Gotham de vários ângulos, mas, mais importante, construí gradualmente mais e mais ferramentas artísticas que me levaram à síntese atual do meu estilo.”

Para este novo capítulo, estamos criando uma estética renovada, trazendo de volta o traje azul de forma definitiva. É uma pequena mudança que pretende parecer clássica e inédita, evoluindo sutilmente, mantendo-se fiel ao design original que usamos nos últimos anos. Ao mesmo tempo, estou trabalhando na identidade visual de Gotham, dando-lhe uma nova abordagem que a diferencia das minhas versões anteriores. Estou buscando uma leve influência pop, algo que acene sutilmente para as histórias clássicas, mantendo a sensação sombria e sinistra do Batman contemporâneo," concluiu.

Sabemos que a ideia é contar "múltiplas histórias conectadas, mas autocontidas", e o lançamento está agendado para 3 de setembro de 2025 nos Estados Unidos.



O parceiro do Homem-Morcego volta a usar um uniforme predominantemente vermelho, com detalhes pretos em um lado da capa, na máscara, nos protetores de pulso e nas botas.

De acordo com a descrição oficial da segunda edição, prevista para outubro nos Estados Unidos, Robin começa sendo preso pelo Departamento de Polícia de Gotham, e será forçado a lutar por sua vida enquanto está cercado pelos mesmos bandidos que ele e o Batman ajudaram a colocar atrás das grades.

Enquanto isso, o Cavaleiro das Trevas corre contra o tempo para salvar seu parceiro antes que algo de ruim aconteça.




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