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Eisner Awards, o oscar dos quadrinhos.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

CATWOMAN #1

Roteiro: JOELLE JONES

Arte e capa: JOELLE JONES
Capa variante por: STANLEY “ARTGERM” LAU
Sinopse: A noite de núpcias mal acabou e a Mulher-Gato está de volta às ruas, desta vez para expor um imitador que está roubando a cidade de Gotham. Enquanto Selina lança o chicote em suas antigas cortes criminosas, ela está atraindo atenção indesejada de um dos grupos mais perigosos de Gotham. A máfia? Não. Que tal o DPGC? E como se a Bat-Noiva não tivesse problemas suficientes, não perca a chegada de um novo vilão determinado a causar problemas para as sete vidas de Selina. Não perca o início de uma nova série mensal escrita e ilustrada pela indicada ao prêmio Eisner Joëlle Jones!

Joëlle Jones não decepciona quem tinha altas expectativas sobre seu trabalho na reestreia da Mulher-Gato em uma publicação mensal. Apoiada pela colorização correta de Laura Allred, Jones consegue, em apenas uma edição, lidar com o essencial do pós-Batman #50 e dar novo sentido à vida de Selina Kyle. Como? Fazendo a personagem principal deixar Gotham City. Apesar de tentar dar novos ares para a protagonista, Jones faz Selina lidar com situações bem conhecidas: seus instintos e uma impostora causando transtornos para sua já controversa imagem.
A estreia é boa no sentido de colocar o leitor na cabeça de Selina Kyle e apresentar diversos personagens novos, com personalidades claras e bem definidas pela autora. Enquanto Jones falha um pouco (muito provavelmente por conta do pouco espaço que um único quadrinho tem) em equilibrar as consequências do cancelamento do casamento e da nova vida que a Mulher-Gato começará a levar a partir de agora, o cuidado especial da autora em deixar claro quem serão os peões desta nova história (bem como de sua arte incrível) merece aplausos.

Jones começou bem e Mulher-Gato é mais uma boa estreia para a DC. Não deixe que suas opiniões sobre Batman #50 influenciem na hora de dar uma chance a este título. Ele vale a pena.

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