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Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte e Capa: JASON FABOK e TOMEU MOREY
Cores: BRAD ANDERSON
Sinopse: Em meio ao rescaldo do acidente no metrô de Gotham, Batman inicia uma investigação para tentar a todo custo inocentar James Gordon. Mal sabe o Homem-Morcego que, enquanto se esforça para livrar seu maior aliado no DPGC, uma conspiração se intensifica no submundo da cidade; uma conspiração liderada por um homem que todos achavam estar liquidado… o mafioso Carmine Falcone, também conhecido como o Romano!
Batman Rumo à Eternidade: Parte 2
Fonte: Terra Zero
[o artigo abaixo contém "spoilers"]
O segundo capítulo de “Batman: Eternal” continua exatamente de onde a primeira edição parou. A Bat-Família deve lidar com o terrível acidente de metrô causado pelo Comissário Gordon. Enquanto isso, Batman tenta descobrir como inocentar seu grande amigo numa busca implacável por quem armou esta para o policial mais íntegro de Gotham City. Ao mesmo tempo, os outros membros ativos do grupo comandado pelo Homem-Morcego recebem as notícias do que houve na cidade com choque e horror.
Em “Batman: Eternal #2” a equipe criativa dá uma continuidade atual a tudo que aconteceu antes. Todavia, fica claro que a edição não é tão forte quanto a anterior, em especial por uma tentativa não muito bem executada de causar surpresa sobre a identidade do homem que incriminou o Comissário Gordon por baixo dos panos. Entendam: o grande mistério desta edição é o homem que está manipulando a cidade, o que inclui a polícia e o próprio prefeito. Todavia, quando a revelação é feita, o fã fica com a sensação de que foi feito muito barulho para pouca coisa.
Ter um chefe criminoso como Carmine Falcone de volta às histórias sem dúvida é muito interessante. O personagem já foi até adaptado para outras mídias e é muito popular na mitologia do Batman. Porém, sabendo que elementos místicos e sinistros estão tomando conta de “Eternal” logo do começo – a rápida aparição do Espectro nesta edição é uma prova disso – o leitor é levado a crer que algo mais grandioso aparecerá na última página, o que não acontece.
De qualquer forma, a série ainda está no começo e muita água deve rolar até que as pontas se juntem e os eventos se tornem mais instigantes. Tomara que a recuperação desta pequena queda seja rápida, pois quando trata-se de uma revista semanal o risco de perda de público é muito maior do que numa revista mensal.
Nota: 6,5/10.
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