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Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, JOHN LAYMAN, KYLE HIGGINS, RAY FAWKES e TIM SEELEY
Arte: MEGHAN HETRICK
Cores: ROMULO FAJARDO JR.
Capa: CLAY MANN & PAUL MOUNTS
Batman Rumo à Eternidade Parte 28
Fonte: Terra Zero
Aviso: O artigo abaixo contém fatos que ainda não fazem parte da cronologia nacional.
Tim Seeley novamente assume as rédeas de Batman Eternal nesta 28ª semana. O escritor é acompanhado da desenhista Meghan Hetrick, o que mostra mais uma vez a diversidade visual que a série possui, já que a artista trabalha com um estilo bem diferente de seus predecessores. Como já era de se esperar, a revista continua a desenvolver pontas das edições anteriores, mas, desta vez, o enfoque é exclusivo para os pontos que Seeley desenvolveu por conta própria, tais como o futuro da Mulher-Gato e a vingança da Batgirl contra aqueles que incriminaram seu pai.
Esta edição teve dois objetivos. O primeiro deles foi mostrar que a Batgirl tem um caráter superior ao do Capuz Vermelho, que por pouco não mata o Comissário Bard deixando-o cair de um prédio. Fica claro que o autor quis explorar as diferenças entre os métodos de cada personagem e que consequências a morte de Jason Bard traria para Barbara caso ela o deixasse morrer. Todavia, Seley faz tudo com muita pressa e demasiado dramático, transformando um momento importante para os personagens em um dramalhão desnecessário e bobo.
O outro ponto importante do roteiro foi matar Jade para que Selina tivesse a motivação necessária para se tornar uma possível chefe da máfia num futuro próximo. Este trauma causado pelo assassinato da jovem, que estava para ser salva por seu amigo Crocodilo, é o suficiente tanto para que o monstruoso vilão comece uma cruzada contra a máfia como para que a Selina assuma o controle do crime organizado na cidade. Mas só as edições vão mostrar se isso realmente vai acontecer. A semente está plantada e o potencial é grande, mas cabe aos autores da saga mostrar se a ideia realmente vinga ou não.
A revista só se salva de verdade por dar andamento direto aos eventos das edições anteriores, mostrando fatos que certamente serão de importância incalculável para o futuro da série. Porém, fica clara a correria com a qual o autor desenvolveu a história, o que faz desta edição um capítulo um pouco mais fraco que os anteriores. Claro que isso é normal quando a publicação é semanal e tem longo período de duração, mas não deixa de ser um pouco frustrante para o leitor que vinha se empolgando semana a semana com Batman Eternal. O maior destaque fica para o desenha de Meghan Hetrick, que aposta num estilo bem limpo, semelhante à de um mangá, mas com uma dinâmica bem típica dos comics americanos.
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