Tom King continua sua “história de tribunal” enquanto analisa diversas facetas da personalidade de Bruce Wayne. O playboy milionário que é secretamente o Batman, está no júri de um caso envolvendo a polícia de Gotham, o Sr. Frio e o próprio Homem-Morcego. O conteúdo do caso? Frio foi acusado de matar três mulheres e confessou a série de crimes. Contudo, a confissão foi primeiramente arrancada dele pelo Batman – sim, arrancada, na base de muita porrada. Aconteceu logo depois de Bruce levar um pé na bunda da Mulher-Gato.
King é bom em fazer com que Wayne questione as motivações do júri para condenar Frio para isso lhe sirva de combustível de mental, a fim de pensar, bem internamente, no que realmente está fazendo como Batman e no quanto é útil para a cidade – bem como as escolhas que fez para sua vida.
O autor continuar explorando o lado humano do Batman é interessante e importante. Contudo, algumas ações ainda parecem não fazer sentido com o personagem, especialmente os momentos de “chilique” durante a conversa com outros membros do júri. Aconteceu na edição anterior também, na famigerada cena do banheiro. É o tipo de comportamento que não costuma fazer parte de quem o Batman é – tanto que houve muita rejeição quando o herói jogou uma cadeira no Batcomputador durante a saga Crise Infinita, por exemplo.
Como na edição anterior, o que a HQ tem de melhor é a arte de Lee Weeks, que, somada às cores de Elizabeth Breitweiser, é um deleite.
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