Encerrando sua história de tribunal, Tom King oferece um final emotivo ao arco Dias Frios. Tudo isso graças ao exame que Bruce Wayne fez sobre si mesmo e sobre a existência do Batman, bem como suas ações e consequências. Bruce narra, enquanto conversa com outros membros do júri, seus próprios medos, esperanças e anseios quando Homem-Morcego, mas sem revelar sua verdadeira identidade aos colegas. Algumas frases ditas por ele remetem ao monólogo sobre deuses de Lex Luthor em Batman vs Superman – mas aqui fazem mais sentido.
Senhor Frio é absolvido. Bruce consegue. Era a coisa certa a se fazer. Justiça foi feita? Isso já é outra história. O que importa é que através desse arco, King encapsulou mais uma faceta do Batman para examiná-la calmamente sob as lentes do microscópio humano.
No fim, precisando recomeçar sua vida como vigilante após o trauma do não matrimônio com Selina Kyle, Bruce pede o antigo traje a Alfred. Um ciclo se fecha, feridas são mascaradas e um Batman renovado vai às ruas.
Lee Weeks novamente é o astro do quadrinho. Sua arte não só combina com o texto de King como também o eleva. Deixa mais polido. A DC deveria investir mais nessa combinação.
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