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terça-feira, 1 de agosto de 2017

DARK NIGHTS: METAL #3


Escrito por Scott Snyder, arte e capa por Greg Capullo e Jonathan Glapion,  capas alternativas por Andy Kubert, Jim Lee e John Romita Jr.
Sinopse: Com o Batman aprisionado no Multiverso das Trevas, resta aos heróis da Terra a missão de lutar contra os Cavaleiros das Trevas de Barbatos sem a ajuda do Homem-Morcego. E, enquanto as principais cidades do UDC caem uma a uma, os terríveis planos do Batman Que Ri se tornam mais claros…


Inicialmente temos o vislumbre de uma vida perfeita para a Trindade. Seus discípulos estão tocando uma música que nós, fãs do Batman, conhecemos muito bem: o tema da série dos anos 1960. Essas notas musicais serão úteis mais adiante na história. Em seguida, notamos que tudo não passava de um pesadelo proporcionado por Barbatos. Batman, Superman e Mulher-Maravilha passaram, segundo a história, vidas inteiras enfrentando o monstruoso vilão. Morreram e voltaram para lutar. Incontáveis vezes.
Está cada vez mais claro que Snyder toma o trabalho recente de Grant Morrison no Universo DC como sua “bíblia” particular. Os personagens místicos, o desenrolar da história e o inimigo que todos estão enfrentando são frutos do trabalho do escocês nos últimos dez anos de cronologia da editora. O bacana desta edição é que Snyder tem, finalmente, a chance de escrever os Cavaleiros das Trevas na história principal. Porém, eles ficam sombreados pelo elenco excessivo e falta de direcionamento da história. Nós sabemos onde ela quer chegar. Snyder, mais ainda. Mas, em momento algum, este terceiro capítulo entrega qualquer dica de que isso está acontecendo.
Aliás, há muito a ser desvendado sobre o que Snyder e Capullo estão contando. O senão fica pela falta de habilidade dos autores de lidarem com tantas vozes e ideias de uma vez só. Enquanto autores como Alan Moore e o próprio Morrison conseguiriam fazer a história ser contada por si própria e ainda convidar os leitores a buscarem as diversas referências que estão apresentando em cada página, Snyder sofre em fazer o mesmo. Ele até tenta emular o estilo desses lendários autores, mas seu tiro sai pela culatra, entregando uma saga que às vezes é profunda, às vezes é rasa, e que sempre obriga o leitor a buscar, fora das páginas, o que diabos eles estão tentando dizer.
Noite de Trevas – Metal ainda é uma boa leitura. Só não é, pelo menos até agora, uma grande saga da DC, tampouco uma grande história do Batman. Agora vamos às referências!

Referências

7-Sim, Damian e Jon estão tocando o tema original da série de TV do Batman de 1966, composto por Neil Hefti. E estão com pose de roqueiros! Mas o ponto não é esse, e sim o fato de que música ainda é o que conecta Terras paralelas e, agora, Multiversos. Vimos Grant Morrison, o grande guru de Snyder, instituir isso em Crise Final.
Carpe diem, segundo a Wikipédia, “é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizado como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro”. Além do significado óbvio que a expressão tem para a história (como veremos mais adiante), Snyder também pode estar fazendo uso dela para passar uma mensagem para os leitores: “apenas aproveitem a história”.
8-Barbatos aparece! Com a arte de Capullo e a temática da saga, o monstro ganhou um aspecto bem heavy metal, típicos das capas de discos do estilo lançados entre os anos 1980 e 1990. A título de curiosidade, um de seus mentores, Todd McFarlane, desenhou a capa e toda as artes do encarte do disco Dark Saga, da banda de metal americana Iced Earth, que prestava homenagem a sua criaçao máxima, o Spawn. Contudo, o Barbatos representado nessas páginas foi influenciado por um outro Bat-demônio, desenhado em uma história de Bob Haney e José Luis García-López, em World’s Finest #255, de 1979.
10-Aqui, Capullo representa as muitas vidas que os heróis passaram enfrentando Barbatos. Ficou bacana! Temos até vislumbres de versões alternativas de personagens, como aquele “Coringa-Jimmy Olsen” ali. Tudo que temos nas próximas páginas é uma porradaria que exemplifica o que Superman e cia. ltda. passaram.
18-19-Senhor Destino e Flash aparecem de forma providencial aqui, levando o Homem de Aço para o Bar Oblívio. Leitores que acompanham a DC há algum tempo devem se lembrar dele e da equipe sobrenatural Pacto das Sombras.
20-Dick Grayson, o Asa Noturna, está usando uma “armadura térmica” que ele pegou da Batcaverna. O próprio Batman já utilizou armaduras assim no decorrer dos anos. Importante destacar que ele a obtém em sua revista mensal, cuja publicação está rolando nos encadernados spin-offs da Panini. Eles não serão cobertos em nossos artigos, apenas as histórias principais.
21-A conversa toda sobre a ativação das torres indica que elas são similares às da Crise nas Infinitas Terras. Naquela obra, o Monitor queria fazer com que elas levassem os mundos sobreviventes da matéria positiva para um abrigo seguro, livre das ondas destrutivas de antimatéria. Algo semelhante pode estar acontecendo aqui. Destaque também para Kendra comentar a origem clássica da Mulher-Maravilha.
22-Aparentemente, tanto o Senhor Destino como Aço e o Homem-Borracha possuem elementos do metal enésimo.
23-24-A briga entre Dick e Damian vem das páginas de Suicide Squad #26. Dick afirmara ter certeza de que Batman estava morto. Logo em seguida, é comentado que as armas do Exterminador sao feitas de promécio, o que já comentamos anteriormente.
27-Após o ataque horrível no Bar Oblívio, vemos entrar em ação os quatro times que se dividiram para resolver o mistério do que está assolando Gotham City, no sumiço de Bruce Wayne e nessa história de versões alternativas do Batman. No momento, o que mais importa é o destino de Superman e Flash.
28-32-Descobrimos que é possível acessar o Multiverso de Trevas através da combinação do poder do projetor da Zona Fantasma e da Força de Aceleração, através daquela, digamos, Torre Multiversal.
Por fim, o Homem de Aço nos explica como ele, Batman e Mulher-Maravilha criaram uma forma de se comunicar internamente. Contudo, a mensagem, recebida pelo Superman de, teoricamente, Batman em pessoa, foi interpretada de forma errada pelo Azulão. Isso pode ser o fim dos dois!

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