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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

THE PHANTOM STRANGER #6

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J.M. DeMatteis no Vingador Fantasma
Fonte: HQM
A partir da edição #6 de Phantom Stranger, o editor da DC Comics, Dan DiDio continuará a ser o responsável pelos roteiros do título, mas agora terá a ajuda do roteirista veterano J.M. DeMatteis.
A edição mostrará o Vingador Fantasma em uma partida de pôquer metafísica, apresentada pela Sorte, contra os três filhos de Trigon.
Phantom Stranger #6 tem arte de Gene Ha e Zander Cannon e capa de Ha. A HQ chega às comic shops americanas em março de 2013.
[Review] Vingador Fantasma #6: Ainda não foi dessa vez
Fonte: Terra Zero
O Vingador Fantasma continua a procurar por sua família desaparecida, através de uma pista que o leva para o “Cassino do demônio sortudo”. Didio e DeMatteis mantém a meta de dar mais humanidade para o Vingador através de sua nova identidade civil: Phillip Stark, enquanto o mantém quase um alienígena comparado ao resto da humanidade…
Isso não funciona tão bem na prática como poderia funcionar na teoria. Uma vez no cassino, o Vingador encontra uma “moça de programa” que imediatamente lhe oferece “uma noite maravilhosa”. O Vingador responde de forma seca: “Em outras palavras, você está me oferecendo sexo, então”.
Se por um lado é claro que a intenção aqui é mostrar a natureza “sobrenatural” do Vingador, diálogos como esse fazem com que o personagem se torne esquisito e bidimensional. Assim como a insistência de manter os monólogos do personagem por toda a edição evita com que ele apresente nuances diferentes de personalidade, fazendo com que seja muito difícil se identificar com os problemas e atitudes do personagem.
A historia piora consideravelmente quando o Vingador Fantasma entra em um jogo de cartas com os três filhos de Trigon. Como o restante dessa edição, essa sequência é tratada com exagero por parte dos roteiristas, mas os elementos naturais ao jogo de pôker, conferem um pouco de tensão para o roteiro.
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Os filhos de Trigon no entanto, são personagens interessantes com personalidades distintas, que contrastam com a falta de “flexibilidade” do protagonista da revista. Um detalhe no entanto é estimulante e vale a leitura da edição: ver o Vingador manipulando e superando cada um dos demônios durante o intercurso do jogo.
Eventos ocorridos em números anteriores, como o encontro do Vingador com a ex Titã, Ravena, são mencionados aqui, no entanto o enredo atual que é bom, pouco evolui.
Como foi divulgado pela DC, nessa edição temos a estreia de uma nova personagem para o universo da editora: Lady Luck – ainda sem tradução para o português, apesar de que todos nós sabemos o que seu nome significa.
Luck, como foi mostrada em material promocional do início dos Novos 52, era uma das personagens criadas para se tornar membro da nova Liga da Justiça de Geoff Johns. No entanto se essa decisão ainda vai ser mantida é um mistério, já que nessa revista nenhum detalhe sobre o passado ou futuro da personagem é revelado.
A presença de Lady Luck é extremamente limitada, aparecendo como a mulher que dá as cartas no jogo sobrenatural de pôquer que os personagens jogam. Na verdade, se não fossem pelas solicitações da DC comics que há meses avisam de sua estreia no universo da editora, ela passaria totalmente despercebida por diversos leitores e por essa resenha. Apesar de que parece que ela ainda será vista mais vezes por aí.
A melhor parte dessa edição é a arte de Gene Ha, que é assistida pelo talentoso Zander Cannon nos cenários. Ha faz um trabalho maravilho em tornar essa revista uma beleza aos olhos. Seus personagens são extremamente expressivos, chegando ao caso de muitos terem diferentes expressões faciais para as mesmas emoções que vão se repetindo durante a trama, como medo ou desgosto.
 
O desenhista coloca uma tonelada de detalhes em cada painel que apresenta o “Cassino do demônio sortudo”, mas assim como no roteiro, seu melhor momento na revista é trabalhando as sequências do jogo de pôquer.
O colorista dessa edição, Art Lyon, faz um trabalho lindo separando diferentes palhetas de cores para cada parte da história, colocando tons de dourado e azul nas sequências do cassino, assim como vermelho e púrpura na dimensão demoníaca que os personagens vão parar. E apesar dos filhos de Trigon terem fisionomias parecidas, com seu trabalho único, o leitor consegue facilmente identificar durante toda a história quem é quem.
Ha também é o responsável por fazer com que o jogo de pôquer, que poderia ser uma sequência visualmente monótona e confusa para o leitor, se torne o ponto alto da edição. Permitindo através de um recurso genial, que saibamos a cada passo, qual personagem está com a melhor “mão”.
Se formos avaliar como um todo, a revista do Vingador Fantasma continua desapontando, apesar de que a arte a cada troca de equipe só melhora, a caracterização de seu protagonista deixa muito a desejar.
No passado, em outra continuidade, o Vingador Fantasma era um enigmático ser, repleto de conhecimento e sabedoria. Aqui, todo o seu mistério foi removido e ele é tão falível, como qualquer mero mortal. A tentativa frustrada de humanizar o personagem, removeu do Vingador tudo o que o tornava tão especial para os fãs.

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