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sexta-feira, 21 de março de 2014

BATMAN ETERNAL #11

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Roteiro: SCOTT SNYDER, JAMES TYNION IV, RAY FAWKES, JOHN LAYMAN e TIM SEELEY
Arte: IAN BERTRAM
Capa: GUILLEM MARCH
Começa o julgamento de Jim Gordon!
Batman Rumo à Eternidade Parte 11

Fonte: Terra Zero
 
o artigo abaixo contém "spoilers"]
 


 
O tema da semana em “Batman: Eternal” foi o Dia dos Pais, comemorado no terceiro domingo de Junho nos Estados Unidos. Desta vez o roteiro da semanal ficou a cargo de Tim Seeley, cuja carreira nos quadrinhos é muito bem sucedida graças à franquia dos Comandos em Ação, a qual ele comandou durante um bom tempo na Image e, posteriormente, na Devil’s Due Publishing. Contratado há pouco tempo pela DC para trabalhar em suas bat-revistas, Seeley é integrande fixo de “Eternal“, mas esta foi a primeira edição 100% feita por ele. Infelizmente, o escritor não começou muito bem.
Seu maior trunfo foi mostrar como era a vida de Arthur Brown até se tornar o vilão Mestre das Pistas. Seeley explica as motivações do personagem, mostra um lado psicológico que dá sustância às suas ações e relaciona isso com a trajetória de Stephanie para se tornar a Salteadora. Esta é, de longe, a parte mais interessante da história. O restante da edição é composto apenas de relances entre outros personagens e suas relações com seus pais. Curiosamente, o próprio Batman foi deixado de fora. É compreensível que a infância de Bruce Wayne com seu pai Thomas tenha sido mostrada tantas vezes que não se faria necessária aqui, mas a ausência absoluta de uma parte tão importante para este tema é estranha.
Batgirl vai ao Rio de Janeiro tentar obter mais informações sobre a trama que colocou seu pai, o ex-comissário James Gordon, e acaba dando de cara com a vilã Escorpiana. Os eventos acontecem num cenário de telenovela com um famoso artista brasileiro chamado Gonzalo, o homem que Barbara Gordon busca por ter sido avistado próximo ao Comissário quando o acidente no metrô aconteceu. Isto apenas levou a heroína a descobrir que a armação contra Gordon é mais complexa do que imaginava, envolvendo outros vilões e um esquema mirabolante que precisa de mais pistas para ser desenrolado.
O que pode estragar a edição quase por completo para leitores brasileiros é a retratação pobre e sem informação nenhuma sobre o Brasil, mais especificamente sobre a Cidade Maravilhosa. Seeley tenta dar alguma credibilidade com frases em português, mas elas são mal colocadas e misturadas a um espanhol pobre com tons de novelão mexicano, o que confunde ainda mais o leitor e mostra a total falta de conhecimento do autor sobre a América do Sul. Uma pena. E mais: tirando o avanço natural e muito interessante da vida de Stephanie Brown dentro dos “Novos 52″, a história não oferece andamento, conquista ou curvas dramáticas o suficiente para se estabelecer como mais uma parte integral da série como um todo.
Por fim, a arte de Ian Bertram fica muito deslocada ao ser comparada a tudo que foi feito antes dentro da série, mas nem por isso é ruim. Na verdade, o mais interessante de toda a revista é o aspecto visual “indie” e a sempre competente composição de cores do premiadíssimo Dave Stewart.
Nota: 6/10.

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